domingo, 5 de fevereiro de 2017

VIAGENS CURTAS NA HOLANDA A PARTIR DE AMSTERDAM


A cidade tem o nome do mundialmente conhecido queijo Gouda, também é famosa pelo seu tradicional mercado de queijo, que acontece todas as manhãs de quintas-feiras - na primavera e verão -  em frente à Câmara Municipal de Gouda. Um espetáculo feito especialmente para os turistas conhecerem como era o mercado de queijos nos tempos antigos.
Experimente uma das muitas variedades de Gouda, explore a arquitetura do século 15 da cidade e confira a cerâmica Gouda, um estilo nativo da cidade conhecida por sua estética Art Deco.




Uma área planejada onde os séculos 18 e 19 são trazidos de volta ao presente. Típicos moinhos antigos onde você pode ver como era feita a produção de tintas dentro de um moinho. No museu do tamanco de madeira é muito interessante conhecer a historia desse símbolo holandês e suas inúmeras variações. Aqui você também pode ver ao vivo como se produz um tamanco e se divertir na lojinha que vende os charmosos tamancos. Também desfrute dos queijos holandeses visitando a fábrica de queijo. O Zaanse Schans é uma parte única da Holanda, com antigas casinhas típicas madeira, moinhos, celeiros e oficinas. Um dia no Zaanse Schans é divertido e educativo. 



HARLEEM  
Harleem fica apenas a 15 minutos de trem de Amsterdam. Uma cidade repleta de cafés, restaurantes, lojas charmosas, canais e ruazinhas. Aqui o ritmo é mais tranquilo do que Amsterdam e andar pelas ruas e descobrir seus encantos é um dos programas a fazer. A cidade também abriga o Teylers Museum, o mais antigo da Holanda.

As ruas tranquilas, a arquitetura medieval e os canais de Delft representam o charme das pequenas cidades holandesas. Delft se destaca graças à sua lista de ilustres habitantes e sua história. Vários membros da família real holandesa, viveram, foram casados e estão enterrados em Delft. O artista Johannes Vermeer retratou sua cidade natal e seus moradores em muitas de suas pinturas de renome. Delft também é conhecida por suas belas cerâmicas azuis, inspiradas nas porcelanas chinesas que foram trazidas primeiramente à cidade nos anos de 1600.
  



 
Esta é uma das preciosidades da Holanda. A pequena vila de Giethoorn com suas lindas casinhas do século XVIII é completamente livre de carros. Você estaciona seu carro na entrada da cidade e segue a pé ate o centrinho, onde aluga um barco para atravessar e passear por suas ruas-canais. As ruas da vila sao na verdade canais, repletos de pontes, passagens e caminhos. Os barcos passam pertinho das casas e voce pode ver o dia a dia das pessoas acontecendo logo ali nos jardins das casas. Pitoresca e charmosa, sem duvida vale a pena conhecer. Tem um post especial sobre GIETHOORN aqui.






Aqui você se sente tipicamente na Holanda passeando entre os icônicos moinhos de vento. São 19 antigos moinhos ao longo de trilhas para caminhadas e bicicletas, cercados por canais numa enorme área protegida pela UNESCO. Os moinhos datam do século XVIII e ainda são usados para bombear água para fora do polder - uma área de terras recuperadas de baixa altitude. Na entrada ele tem um local que aluga bicicletas. Se voce quer saber mais sobre polder clique  AQUI que tem um post sobre esse assunto, um fantástico e massivo trabalho de engenharia dos holandeses. Na Holanda tem ate um ditado que diz mais ou menos assim "Deus criou o mundo e os holandeses criaram a Holanda".  
Aqui  tem outro post continuação do primeiro Holanda o Pais das Aguas.


 

CAMPOS DE TULIPAS
A primavera, sem duvida é um dos momentos do ano mais lindos por aqui. O clima fica super agradável e a natureza acorda após um longo inverno. As flores são uma atração especial nessa época. Os Jardins do Keukenhof sao famosos no mundo todo por sua beleza planejada e meticulosamente cuidada. Tulipas de todos os tipos, narcisos, jacintos, gladíolos, dálias e muitos mais, enchem os olhos de alegria com suas cores vibrantes. A Holanda é conhecida por sua tradição de horticultura. A temporada 2017 vai de 23 de março a 21 de maio, com a melhor visualização geralmente em meados de abril.
Os campos de tulipas são uma atração imperdível. Preferencialmente faca o passeio de bicicleta ou de carro ao longo da chamada Rota das Flores. Começando em Haarlem, o ponto mais setentrional da Rota e percorrendo cerca de 40 km a sul de Leiden. Este trecho atinge a concentração mais densa de campos de flores. Você passara também por pequenas e charmosas cidadezinhas como Hillegom, Lisse, etc. 
*Post sobre o KEUKENHOF. 
 

  

  


ILHAS DO NORTE (MAR DE WADDEN) - também conhecidas como Ilhas Frísias Ocidentais.
Um arquipélago no Mar do Norte formado por cinco principais ilhas: Texel (a maior e mais habitada), Vlieland, Terscheling, Ameland, Schiermonnikoog.
Local de férias popular para os habitantes locais, mas menos frequentado por estrangeiros. As ilhas são polvilhadas com pitorescas aldeias à beira-mar ao lado de extensas praias e grandes populações de aves nativas e focas. Terscheling tem uma beleza meio selvagem, a ilha e super bem conservada e ainda preservada do hordas de turistas, o que lhe da um charme extra. Como acontece com quase toda a Holanda, a bicicleta é a melhor maneira de explorar a área. Ferries para as ilhas partem regularmente das cidades do continente ao longo da costa.

                         TERSCHELLING
  

Grande parte do parque é formado por uma densa floresta e lar de uma grande população de veados, antes de dar lugar a algumas das maiores dunas de areia na Europa. Um histórico hotel de caça construído pelo casal que fundou o parque está agora aberto ao público, além do Museu Kröller Müllerque exibe a coleção particular do casal, que inclui muitas obras de Van Gogh alem de Monet e Picasso. Também um lindo parque de esculturas a céu aberto. O parque disponibiliza bicicletas na entrada principal. Dentro do parque você também encontra cafés e restaurante.





 
VOLENDAM E MARKEN
VOLENDAM era um antigo porto da vila vizinha Edam. Com o passar do tempo a cidade de Edam construiu seu próprio porto e então Volendam se tornou um polder e aos poucos uma nova comunidade de pescadores se formou. Sua tradição religiosa é Católica tendo sido reduto de bispos e missionários no passado. Atualmente é uma animada vila com suas casinhas de madeira verdes e brancas que mais parecem sair de um conto de fadas. Ao longo da orla estão diversos restaurantes, bares e lojinhas com o típico artesanato local. Volendam também apresenta um pequeno museu sobre a sua história e estilo de roupas típicas, e os visitantes podem ter suas fotos tiradas em trajes tradicionais holandeses. Há uma conexão de ferry regular para Marken.
MARKEN também e uma pequenina vila de pescadores com suas casinhas de madeira verdes, porem aqui a tradição é protestante. As casas típicas e os trajes tradicionais são uma reminiscência do passado. Nos velhos tempos, a ilha foi desligada do continente após uma forte tempestade no século XIII. Por esta razão, as casas foram construídas sobre palafitas e sobre montes. Um dique, construído em 1957, mais uma vez liga a ilha ao continente.



                                 VOLENDAM



BLOEMENDAAL E ZANDVOORT
Bloemendaal  tem um clima mais animado especialmente durante o período de verão. Bares diversos e clubs  ao longo da orla, praticamente sobre a areia da praia. Diversão garantida durante o dia para beber algo ou comer nos seus muitos restaurantes cheios de gente bonita.  Quando o sol se põe a festa toma conta do local com DJs  e bandas ao vivo. Zandvoort é uma praia mais popular para famílias, locais e turistas. Nos meses de verão a praia de areias largas e aguas limpas e geladas (sim geladas, afinal e o Mar do Norte!) fica cheia. Uma boa quantidade de bares ao longo da praia.  
Mas não se engane aqui é Holanda e o vento rola solto e quase sempre!




 







sábado, 31 de janeiro de 2015

SPACE EXPO, uma viagem pelo espaço






O céu sempre exerceu um encantamento sobre mim. Desde pequena ficava horas admirando livros com imagens das estrelas, do Universo e suas Galáxias. Tentando entender o que significava anos-luz, buraco negro, como poderia uma estrela já estar morta se ela ainda brilha? Enfim...
Se você é curioso como eu e sua mente divaga pelos céus a procura de respostas sobre os mistérios do universo, aqui está um lugar para você! Um local pra conhecer e pesquisar tudo sobre o espaço. 
Como funcionam os satélites? De que material é feita a roupa dos astronautas? O que são supernovas? Como se formam as estrelas? Qual o impacto da ação humana no meio ambiente? Como é estar dentro de uma espaçonave e qual a visão de lá de cima?  Entre tantas perguntas o espectador vai passeando pelos ambientes da exposição e encontrando as respostas, entre textos, imagens, fotos e objetos.
O primeiro centro de exposição permanente sobre as coisas do espaço - um museu na verdade - fica aqui na Holanda, em Noordwijk (aproximadamente 40km de Amsterdam) - SPACE EXPO.

As crianças, podem interagir com alguns objetos que simulam experiências no espaço. Por exemplo, qual o seu peso em Marte? ou Plutão? Qual a sensação se você estivesse dentro de um foguete no seu lançamento? Mas os adultos também tem muito o que aprender através de textos e imagens. Algumas informações registradas através de satélites mostram o impacto da ação humana sobre o planeta. E aí você realmente sente e vê que estamos interferindo de forma irresponsável e inconsequente sobre o planeta. Todos sabemos disso, mas quando você vê fatos concretos em imagens tudo fica mais perto da realidade cotidiana . Na verdade olhar para cima significa - paradoxalmente - olhar pra baixo. Mais ainda, para o próprio umbigo, ao se dar conta que tudo começa com nossas ações individuais. Tão simples e tão complexo. 



Space Expo Noordwijk


Os visitantes também podem pegar um  trenzinho que os leva até a ESTEC (The European Space Research and Technology Centre) que faz parte da ESA (The European Space Agency).  Essa foi para mim uma das partes mais legais do passeio.
A Estec tem cerca de 2500 engenheiros, técnicos e cientistas trabalhando em inúmeros laboratórios. Os labs tem instalações e tecnologia para investigar os efeitos do ambiente inóspito do espaço sobre todas as questões envolvidas: componentes elétricos e mecânicos, todo o tipo de materiais, engenharia, etc.
O visitante é levado por um guia a conhecer réplicas de equipamentos que estão em serviço no espaço: instrumentos de testes, modelos em experiência e uma cópia da gigantesca International SpaceStation (ISS). Um fantástico laboratório de pesquisas e conhecimento que flutua sobre nossas cabeças sem que a gente se dê conta disso. Ela se localiza na parte mais baixa da órbita terrestre, cerca de 340 km do nível do mar! 
É o tipo de assunto que você vê na TV, lê algum artigo e tals, mas não tem idéia da magnitude que isso representa pra nossa vida aqui na Terra. Quanta pesquisa, tecnologia e desenvolvimento de novos instrumentos e informações acontece naquele lugar. 
Tão distante da vida aqui embaixo mas ao mesmo tempo tão perto. É impressionante do quanto  somos capazes em termos de tecnologia e o quanto avançamos nessa área.  




                               Estação Espacial Internacional -ISS


A ISS é uma base que funciona como laboratório, observatório e fabrica. Provê e conduz pesquisas científicas nas áreas da astrobiologia, astronomia, pesquisa humana, medicina espacial, ciências da vida, ciências físicas, ciências dos materiais, clima espacial e meteorologia. O legal disso é que os os cientistas na Terra tem acesso aos dados da tripulação e pode modificar experimentos ou lançar novos.

A montagem da ISS começou em 1998 com o primeiro modulo Zarya lançado no espaço em cooperação dos USA com a Rússia. Outros módulos foram sendo anexados gradativamente: por robôs, pelo Ônibus espacial e por astronautas em expedições fora das cápsulas  -  a partir da Estação ou do Ônibus espacial.


 * O astronauta Robert L. Curbeam (à esquerda) e o astronauta Christer Fuglesang da Agência   Espacial Europeia (ESA) - ambos os especialistas da missão STS-116 - participam da missão de atividade extraveicular (EVA) na construção da Estação Espacial Internacional. As massas de terra representados são a South Island (esquerda) e North Island (à direita) da Nova Zelândia

*AQUI ALGUMAS FOTOS do espaco (da ESA - European Space Agency) from Flickr 

ESA é uma Organização Internacional formada por vinte países: Áustria, Bélgica, Republica Checa, Dinamarca, Finlândia, Franca, Alemanha, Grecia, Irlanda, Itália, Luxembourgo, Holanda, Noruega, Polonia, Portugal, Romania, Espanha, Suíça, Suécia e Reino Unido.



Deslumbrante vista da terra, imagens feitas pela ISS.


O que? Space Expo
Onde? Keplerlaand, 3 - 2201 AZ - Noordijk, Nederland.
Horário: de Terca feira a Domingo das 10h as 17h








segunda-feira, 9 de junho de 2014

Giethoorn


Uma paisagem de conto de fadas na vida real...

Parece um lugar vindo de muito longe no tempo, do fundo da nossa imaginação. Memórias dos tempos da infância, das histórias infantis e suas paisagens pitorescas e bucólicas. Assim é Giethoorn uma pequena e charmosa vila que fica na na Holanda, na província de Overijssel, ao Norte.
A paisagem da vila é uma combinacao perfeita de muito verde, água e barulhinho bom dos pássaros cantando. Tem uma energia boa que rola no ar, mesmo o lugar sendo um vai e vem de turistas.

 





 

Tudo é bem organizado, limpo, bonito e muito tranquilo. Pareceria até cenário se a gente não pudesse ver as pessoas de verdade que habitam e vivem naquelas casinhas de contos de fada. Cheias de flores nas janelas, enfeites no jardim e gramados tão verdes e bem cuidados que parecem até de mentira. Familias almoçando no jardim, casais bebendo um drink, velhinhos descansando no sol ou cuidando da horta, crianças brincando nos tapetes verdes de grama, pulando alegremente nos trampolins ou brincando numa piscina de vinil. Assim são as imagens que vão se sucedendo conforme o barquinho vai deslizando pelas águas quietas e calmas dos canais. 



A atmosfera é de paz e tranquilidade apesar dos inúmeros turistas circulando nos  barcos pelos canais e nos estreitos caminhos ao lado, disputados por pedestres e bicicletas. Mas tudo lá é real e a vida acontece como em qualquer outro lugar. Tem restaurantes e cafés ao longo dos canais. Lojinhas de artesanato, museu e igreja. Até galeria de arte tem.

Se viver lá é assim tão especial eu não saberia dizer. Pra mim seria invasão demais ter estranhos tão próximos assim do quintal de casa. Talvez seja por isso que vi tantas placas de vende-se nas charmosas casinhas ao longo dos canais. Ou talvez a vida por lá esteja se tornando um tanto difícil ou incomoda comparada a tantas facilidades que a vida hoje oferece nas cidades. 











A vila ficou famosa depois de 1958 quando a cineasta holandesa Bert Haanstra filmou na vila a comedia Fanfare. O filme ajudou a espalhar as belezas do local e assim atrair os turistas que chegaram sem parar até hoje. Muitos holandeses, mas também estrangeiros: japoneses, alemães, ingleses, etc. 

A vila é pequena e só é acessível a pé, de bicicleta ou barco. O acesso aos carros é permitido somente até um determinado ponto onde se deve estacionar e continuar o caminho a pé até a vila propriamente. Pode-se deixar o carro estacionado na beira da estarda como muitos fazem ou tem estacionamento público e privado também.

O passeio pode ser feito em meio dia ou se preferir um passeio mais longo de barco um dia inteiro. Existem vários pontos de aluguel de barcos. O sistema dos barquinhos é bem fácil de manejar: um motor pequeno com comando bem simples. Tem rotas mais longas de até 4 horas e rota de 1 hora. Fizemos a rota de uma hora e recomendo. Dá pra curtir o lugar e relaxar ao som tranquilo e manso do barulhinho da água e dos passarinhos.

Se optar pela rota mais longa recomendo levar um lanchinho e bebidas pra curtir o passeio. A única parte da vila que oferece lanche, comidas e bebidas é a parte central. Protetor solar, chapéu e algo pra se proteger do vento conforme o clima.
                                                                     
Um passeio pela vila além de encher os olhos é um programa relaxante que fica a mais ou menos 120 km de Amsterdam. Vale a pena! 









domingo, 24 de novembro de 2013

BICICLETAS EM AMSTERDAM





PEDALANDO COM SEGURANÇA PELAS CICLOVIAS DA HOLANDA


Conhecer Amsterdam sob duas rodas é uma experiência inesquecível. Combina com a atmosfera casual e romântica da cidade, facilita o deslocamento pois tudo é plano. Como a cidade não é grande o tempo rende e se locomover de bike é muito mais rápido e sem dúvida, divertido. A cidade é vista com outro olhar quando você tem a oportunidade de deslizar pelas ciclovias, através das ruas estreitas do centro, ao lado dos inúmeros canais, pontes, parques e bairros fora do circuito turístico. Aliás vale a pena dar uma esticada até alguns bairros. Além de poder sentir de perto o dia a dia dos locais, como respira a cidade e como é viver em um lugar em que a bicicleta é parte indispensável da rotina e o meio de locomoção de todas as classes sociais. Super recomendo! porém com alguns cuidados. 
Apesar de toda a infraestrutura e das utópicas e famosas ciclovias holandesas, não se engane, elas não são um parque de diversões, como muitos pensam. Vejo diariamente pessoas totalmente sem noção andando irresponsavelmente por aí. Pode ser diversão sim, mas com o devido cuidado.
Engana-se quem pensa que basta apenas saber andar de bicicleta e pronto. Deve-se ter em mente que os moradores locais não estão a passeio como os turistas por exemplo. Eles usam as ciclovias para se locomover em suas atividades e compromissos diários. Portanto são práticos e objetivos e geralmente andam rápido, muito rápido.
Embora a cidade seja organizada de modo a acolher todos os tipos de veículos, existem regras que devem ser seguidas a fim de que sua experiência seja feita com segurança.
Logo que você chega, tendo certamente o centro como referência, pode parecer uma bagunça aquele movimento todo de carros, trams, pedestres e bicicletas. Mas logo, logo, você percebe que é só aparência. Principalmente quando você passa a fazer parte daquela “bagunça”. Visto de dentro, o trânsito funciona muito bem para todos, sem maiores problemas, mas deve-se estar atento e seguir as regras. É claro, nem todos seguem as regras exatamente como deveria ser, mas por conta disso os acidentes acontecem e às vezes sérios. 
Existem semáforos para todos os veículos e pedestres, inclusive é claro para as bicicletas. Em algumas ruas o tram circula muito próximo dos pedestres, nesses casos as bicicletas não são permitidas, você pode no entanto levá-la empurrando.
Na Holanda os ciclistas e pedestres tem prioridade no trânsito, antes de carros, ônibus, trams e trens. Sempre que há o envolvimento de algum veículo automotor a prioridade é dada ao ciclista. Mas atenção, isso não significa que o ciclista tem sempre razão. Assim como os demais veículos que trafegam pelas vias, os ciclistas devem respeitar as regras, caso contrário é problema na certa, além de multa e o valor não é pouco. 
Há regras específicas para ciclistas, pedestres e veículos automotores. As regras básicas todos devem conhecer. Por exemplo, ao anoitecer as luzes são obrigatórias, os policiais podem (e fazem) parar e multá-lo se sua bike não estiver ok.

Existem vários tipos de ciclovias localizadas nas principais vias: ciclovias separadas da rua, junto da rua com faixa pontilhada no asfalto, junto da rua com o pavimento na cor vermelho, ciclovias dentro de túneis, sobre pontes, embaixo de viadutos. Mas todas têm em comum o sinal de uma bicicleta marcado no chão, indicativo de ciclovia - pra saber se você está na mão certa observe que o símbolo da bicicleta deve estar de frente pra você. As ruas vicinais (ou secundárias, adjacentes) bem como ao longo dos muitos canais, não tem ciclovias demarcadas mas é permitido circular pela maioria delas. Nesse caso (nos canais) observe  a norma: tendo você como referência, lado direito vai, lado esquerdo vem. 
Elas estão por toda parte. Porém deve-se observar sempre os sinais de transito indicativos de permissão ou não de bicicletas naquela rua.
As ciclovias são organizadas seguindo o trânsito de mão dupla. Ou seja, segue o fluxo dos carros: uma mão que vai num sentido e outra que vem no sentido inverso (do outro lado da rua). Há alguns trechos de ciclovia de duas mãos (na mesma ciclovia), mas são raros. Espera-se que os ciclistas sigam na direção certa. É claro que sempre tem aqueles ‘desorientados’ ou mesmo aqueles que sabem das regras, mas insistem em seguir no fluxo contrário. Um super incômodo eu diria. 
Embora pedalar lado a lado (na ciclovia) é permitido por lei – é super recomendado ficar sempre à direita da pista dando passagem aos mais velozes pela esquerda. Sempre tem alguém com mais pressa do que você, especialmente se você for turista. Aliás, segundo as normas da boa convivência essa regra vale sempre que existir uma condição de compartilhar uma via, seja escada rolante, esteira de aeroporto ou mesmo a calçada. 

Algumas áreas da cidade tendem a ser mais movimentadas e o fluxo de veículos/ciclistas/pedestres bastante intenso. Atenção redobrada nessas áreas. Por exemplo, na área da estação central de trens (Centraal Station), Leidseinplein, Dam Square (bem central), ciclovias que levam à Museumplein, na área no De Pijp perto do Heineken Experience e Albert Cuyp Market. Esses locais têm um fluxo grande de pessoas e turistas, portanto a muvuca é maior.
Atenção: As scooters têm sido um real problema nos últimos anos. Detestadas pelos ciclistas e aturadas pelo governo. A velocidade permitida pela lei é 25 km/h, mas pesquisas mostram que mais de 90% dos usuários excedem os limites, em alguns casos em mais de 50% da velocidade permitida. Tentativas de amenizar o problema têm sido feitas pelo governo como checagem da velocidade, campanhas para reduzir a velocidade, etc. Mas efetivamente nada mudou e elas continuam a ser um risco para ciclistas e pedestres, apesar dos esforços em tornar a ciclovias mais seguras. 




De olho na cartilha (e o preço da infração):

1- Respeitar sempre o semáforo para as bikes, ficar atrás da linha demarcada, anterior à faixa de pedestres. Passar em sinal vermelho é multa de 85 Euros;
2- Quando for virar para a direita ou esquerda além de uma olhada básica para trás com o canto do olho, SEMPRE indique com o braço esticado a direção escolhida (isso é lei). Procure nunca parar na ciclovia, escolha um local adequado para isso. Você vai ver que muitas pessoas fazem isso e também não seguem as regras direitinho. Mas acredito que quanto mais informação você tiver mais seguro se torna seu passeio. 
3-  Ciclistas e pedestres! atenção redobrada às scooters que circulam pelas ciclovias. Ás vezes você não percebe que elas se aproximam, somente durante a ultrapassagem quando estão em cima de você. Também ao atravessar a rua, seja de bike ou a pé, olhe com atenção para os dois lados. 
4- Se alugar uma bike ou pegar emprestada de um amigo, verifique se as luzes funcionam (se for andar à noite ou a tardinha). Circular sem luzes na bike é multa de 50 Euros - mais 35 Euros de não tiver algum dos refletores: um vermelho atrás; amarelo na frente e atrás dos pedais. As luzes obrigatórias são: luz branca na frente e vermelha atrás - pode ser também uma luz avulsa presa em algo fixo. Atenção: luzes piscando são proibidas.
5- Verifique a buzina, mas só use em casos necessários. Aqui ninguém fica buzinando à toa (nem mesmo os carros). Usar a buzina á toa é também passível de multa. Buzina defeituosa 35 Euros;
6- Atravessar as ruas sempre nos locais indicados para as bikes. Se for cruzar em algum outro local faça-o com atenção. Ultrapassar na faixa de pedestres 140 Euros;
7- Atenção pedestres/ciclistas: os táxis, ambulâncias e polícia também podem usar a via onde circulam os trams, portanto cuidado ao atravessar a rua, você pode ser pego de surpresa. Os táxis andam muito rápido também. Eu particularmente acho essa observação muito importante já que a maioria das pessoas espera somente o tram nas vias dos trilhos.
8- Em uma junção (cruzamento) normal, sem sinalização, o tráfico vindo da direita tem prioridade;
9- Quando circular por uma ciclovia onde também circulam trams, fique atento: ande o mais longe possível dos trilhos. O pneu da sua bike pode ficar preso dentro das canaletas dos trilhos e aí é problema na certa! Além do evidente cuidado com os trams.
10- Se for pedalar dentro dos parques verifique se é permitido (nem todos são). No mais famoso, o Vondelpark é permitido. Atenção, mantenha sempre à direita e não obstrua o caminho parando de repente ou no meio da pista. Fique atento ao cruzar a pista e sempre dê sinal com o braço. 
11- Placa redonda vermelha com travessão branco no meio = não permitida a entrada
Behalve (brom) fietsers = exceto para ciclistas e ciclomotores / Uitgezonderd = exceto 
12- Atenção ao lugar onde estacionar sua bike. Nunca cadeie em árvores ou locais não permitidos. A prefeitura eventualmente recolhe as bikes em lugares proibidos. Dê preferência aos racks apropriados para esse fim.














Por aí que eu vou...
sugestões de passeios de bike:

1-Rota pelo Amsteldijk, direção à vila de Oudekerk Aan de Amstel (+- 9km de Amsterdam)



2-Grachtengordel – ou o cinturão dos principais canais centrais: Singel, Herengracht, Keizergracht, Prinsengracht. 






3- Amstel – pedalar ao longo do maior canal que corta a cidade. Magere Brug, Hermitage Museum.








4- Centro antigo – 
Praça Dam, Rembrandtplein, Jordaan, Nieuwmarkt (conhecido pelos locais como De Wallen, é aqui que fica o Red Light District (o bairro mais antigo da cidade) as famosas e infames janelas onde as moças se expõe pra vender seus ‘serviços’. Também abriga a zona dos chineses com o Templo Budista. Muitos restaurantes, cafés e lojas. Aqui também fica a De Ouderkerk a igreja mais antiga da cidade, hoje um espaço para exposições de artes.




5-Zuid 
Oud Zuid - Uma grande área residencial. Formada por áreas menores como Apolobuurt, Museum Quarter, Rivierenbuurt, De Pijp.
Apolobuurt é uma área nobre, antigos moradores e presença forte da comunidade internacional. Aqui estão duas escolas internacionais: British School of Amsterdam e AICS, Amsterdam International Comunity School. Formada por largas avenidas arborizadas, monumentos e arquitetura típica da Escola de Amsterdam dos anos 20/30 (arquiteto Van Berlage). O coração desse bairro é a rua Beethovenstraat, onde se concentra o comércio local: inúmeras lojas de moda, perfumarias, joalheria, livrarias, cafés, etc. Tem o Beatrixpark, Olimpick Stadium, charmosos canais e pontes e o Zuidas, uma região de prédios comerciais e residenciais, onde fica a Zuid Station. Tram 5 e 24.
No Museum Quarter estão o Van Gogh Museum, Rijksmuseum, Stedelijk Museum, Concertgebown,  Diamonds Museum Amsterdam,  as ruas Van Baerlestraat e PC Hooftstraat.


DePijp – antigo bairro operário e de imigrantes se transformou num lugar da moda por jovens e estudantes. Aqui está o mais antigo e famoso mercado de rua da Holanda, o Albert Cuyp Market, verdadeiro emblema holandês. Circular pelas ruas do bairro pode trazer boas surpresas. Grande concentração de cafés charmosos, restaurantes e comércio. A vida noturna também é agitada por aqui. Ainda mantém um ar nostálgico de passado – lojinhas antigas e um tanto bizarras- e um mix de moradores das mais diferentes origens. A Heineken Experience, popular museu da cerveja holandesa, também fica aqui, pertinho do Albert CuypMarket. Aqui é o único bairro da cidade – exceto o red Light District, onde há janelas de prostituição – na Hobbemakade, por exemplo.
Tram 4, 16, 25.
Rivierenbuurt – onde está a RAI - o centro de convenções/ congressos de Amsterdam. A rua principal é a Scheldestraat, com comércio variado entre lojas, cafés e restaurantes. Tram 4 e 25.

6- East Side

The Plantagebuurt – Uma região próxima do centro que vale uma visita. Diversos interesses turísticos:
Waterlooplein, uma praça que abriga diariamente um mercado de pulgas muito popular. No mesmo local está o:
Hetmuzietheater casa que abriga espetáculos do Ballet Nacional e da Opera Nacional. No mesmo prédio está a prefeitura de Amsterdam.
Magere Brug, a mítica ponte de madeira que faz parte do cenário e da paisagem urbana da caidade;
Hermitage Museum, sempre com exposições temporárias vindas do acervo do Hermitage da Rússia;
Artis Zoo (zoológico de Amsterdam);
Hortus Botanicus;
Jewish Museum, como o nome diz tudo sobre a história do povo judeu. Inclusive com eexposições de arte temporárias;
Sinagoga Portuguesa;
Kadijken, uma área que consiste de cerca de cem armazéns do início do século 18. O Kadijkenbuurt é localizado em um antigo dique construído para ajudar a conter o lago IJ;
Nemo Science Center, um museu interativo para todas as idades;
OBA a Biblioteca Publica de Amsterdam, moderna e ampla, com um restaurante/café no último andar e uma vista linda da cidade.
Java Island - uma peninsula localizada a sudeste da cidade cercada de água por tres lados e tendo como vizinho o bairro KNSM Island (de frente para Centraal Station lado esquerdo). Arquitetura pós moderna em alguns prédios, pontes e canais.

Watergraafsmeer é uma das áreas mais verdes da cidade (Frankendael Park), uma área residencial com ruas tranqüilas. O único bairro em Amsterdam que é realmente construído em um polder holandês. Tram 9 e 14.

Magere Brug


7- West side
È uma larga e extensa área composta por diversos bairros com características diferentes.
Jordaan – bairro junto ao cinturão de canais bem próximo ao centro. No passado foi um bairro da classe operária, atualmente é um dos locais mais modernos e requisitados por locais. Restaurantes, cafés, lojas de estilo e o típico charme e estilo holandês de ser.  
Os bairros mais afastados do centro tem sua peculiaridade e também sua beleza. Muitos abrigam imigrantes.
Westerpark (tem o Culture Park Western Gas Factory (Cultuurpark Westergasfabriekno  Westerpark com área de cinema, teatro, exposições – tram 10, parada Van Hallstraat;

8- Old West
Ao norte do Vondelpark, uma pequena área residencial que se tornou mais modernizada nos últimos anos. Alguns pontos turísticos interessantes são: o Vondelkerk (Vondelchurch) e a Hollandsche Manege, a mais antiga escola de equitação na Europa Ocidental.

9- Rotas de bike por toda Holanda-  (tbm oferece Belgica e Alemanha) 
O site é ótimo, oferece rotas prontas ou voce pode faze sua propria rota indicando um ponto de partida e de chegada. Mostra a distancia e o tempo de duracao e a descricao da rota, o que voce vai encontrar pelo caminho. O link que escolhi leva para rotas nas ciclovias aqui na regiao de Amsterdam/Nord Holland. Mostra o percurso e a distancia a ser percorrida. 
Recomendo as rotas:
In Amsterdam langs de Amstel
Heide en bos tussen Hilversum en Laren
Langs het Ij naar het Rijksmuseum
Rondje Amsterdamse Bos - pra quem gosta de natureza, rota para criancas, dentro do imenso parque  AmsterdamseBos tem lagos, atividades para criancas, fazendinha de bichos e parquinho.